É deprimente perceber que você não escutou o que suas amigas te falaram e esteve cega a todos aqueles sinais vermelhos escancarados na sua frente. Seguiu em frente, não parou nas faixas de pedreste e não prestou atenção nos sinais amarelos. Bateu. Quebrou a cara e se despedaçou. Mais uma vez.
Quantas vidas haverá para serem arrebatadas? Quantas vezes se permitirá tal violência? Quantas vezes o seguro pagará o prejuízo do seu carro? Quantos atropelamentos movimentarão a esquina da sua casa?
Só um pedido. Antes que eu saia de carro, meninas, não apenas me avisem. Escondam as chaves. Me dêem os restos dos tarjas pretas que carrego na bolsa e me coloquem pra dormir. Não apenas me avisem, educadamente. Gritem, me obriguem. Me impeçam de cometer uma imprudência.
Eu sei, eu ainda não tenho licença pra dirigir. Quando eu crescer, talvez eu tenha uma. Por isso eu peço carona. Não me deixem sair de carro.
Quantas vidas haverá para serem arrebatadas? Quantas vezes se permitirá tal violência? Quantas vezes o seguro pagará o prejuízo do seu carro? Quantos atropelamentos movimentarão a esquina da sua casa?
Só um pedido. Antes que eu saia de carro, meninas, não apenas me avisem. Escondam as chaves. Me dêem os restos dos tarjas pretas que carrego na bolsa e me coloquem pra dormir. Não apenas me avisem, educadamente. Gritem, me obriguem. Me impeçam de cometer uma imprudência.
Eu sei, eu ainda não tenho licença pra dirigir. Quando eu crescer, talvez eu tenha uma. Por isso eu peço carona. Não me deixem sair de carro.