quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Boteco de segunda

Por que só tão tarde eu aprendi a apreciar a arte do improviso? O acaso de um convite para tomar uma cerveja em plena segunda-feira? O inesperado dos encontros (desencontros) no posto de gasolina?
Por que venerar uma rotina rígida? Apesar de ainda gostar da pontualidade e ser muito responsável com os horários, agora venero os acontecimentos sem hora marcada, sem dia para acontecer.
Pra que engessar a dinâmica da vida? Minha mãe nunca fixou horários para refeições: "Tem que comer quando tá com fome", dizia. É claro que o relógio tem que existir para uma mínima organização social. Mas ele não precisa contar as 24 horas do dia. Que conte oito delas; no meu caso, quatro na faculdade, quatro no estágio... E deixe as outras 16 para a minha imaginação contar e fazê-las eternas ou fugazes, de acordo com meu ânimo.
Quem vai dizer que eu demorei demais no Bar da Tia? Se essas horas passaram leves, que bom. Duras são as que fazem se aproximar o dia da entrega da monografia, mas isso é assunto pra depois, quando eu quiser falar da rigidez do tempo.
Agora eu quero o fugidio. Talvez pra fugir da estranheza desse filme maluco que está passando na aula, enquanto eu escuto música no meu mp6 e escrevo esse texto. Nossa! A professora acabou de parar o filme. Está na hora de ir embora. Ufa! Quem disse que a rigidez do tempo também não é boa? ahahahha
"Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára"
beijos!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

What's up?

Hey, what's up??

I really love this expression, since when i've learned it! It's so simple, direct, objective. It's so natural. Try to imagine: you're walking on the street and then somebody talk to you... What's up?!!? It's much better than say "Oi, tudo bem?". It's sonorous. I think this is a very good way to start a conversation; and never stop it...

I would love to have this endless conversation... To start talking and don't see the time passing by my hands... Just don't have to worry about that. Don't mind if it's day or night, hot or cold. Just talk. Maybe sing, with a particular hapinnes in my voice, that makes me sing louder and louder.

Yeah, I know I'm being too romantic. Maybe too sily. But it doesn't matter. I want that. Like when I was twelve years old an used to stay at the square after the class.

p.s. 1: escrevendo em inglês porque eu realmente gosto do what's up e porque descobri em um teste online de um programa de trainee, que estou enferrujadíssima no meu idioma preferido. Descoberta muito preocupante. Portanto, sorry pelos erros.

p.s. 2: ai, tô achando meu blog tão chato! Conta aí, what's up? hahahaha

bjus!!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sonhar ou não sonhar, eis a questão.

Como se decidir entre o pessimismo e o otimismo? Entre os conselhos que te dizem "vá em frente, você consegue" e os que dizem "cuidado para não se decepcionar"? Será que é melhor a doçura e leveza dos sonhos que compõem as nossas expectativas, ou a dureza da lucidez que nos faz pôr o pé no chão e ficar na defensiva com medo da frustração?

Confesso que oscilo muito na hora dessas escolhas. Talvez nesse momento eu esteja mais pessimista pelas feridas que já estão em mim. Porém, alguma coisa lá no fundinho do meu coração não deixa a esperança morrer. Tem dia que essa coisa está dormindo, tem dia que ela está hiperativa, tem dia que ela está com preguiça; mas eu sinto que ela está lá, e eu sei que é fundamental ela estar.

Ainda assim, espero fatos concretos para provarem a minha vontade de acreditar nos sinais da "coisa". Não dá pra ficar só acreditando, sem ver os sonhos se realizarem de verdade. Lá de cima, da nuvem do sonho, eu quero ver a realidade acompanhar a dinâmica do sonho, trazendo sua doçura e leveza pra minha vida, sob pena de eu parar de acreditar nele, e me tornar uma amarga pessimista que eu não quero ser.

Quero a sensação de sonhar acordada, de querer dormir pra sonhar com ele, de querer acordar pra vê-lo, de flutuar.

Beijos!!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

E agora?

Parece que foi ontem. Chegava eu na Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás, com a minha mãe a tira-colo e ouvia uma barulheira maluca que eu não tinha percebido em nenhuma outra unidade; e olha que eu rodei muito no câmpus gigante até "achar o Jornalismo". (Será que eu achei?)

"Agora você vai sozinha", disse minha mãe, talvez mais assutada do que eu, que, apesar do medo, estava achando o máximo aquela baderna toda. "Nossa, como a minha faculdade é legal"! Pensei, ingênua. Subi uma escada e lá veio uma menina me dando um trem vermelho pra beber, que mais parecia uma água depois que se lava um pincel. Blééé! Uma outra me pintou uma unha só com um esmalte super rosa e assim foi o caminho até eu achar o lugar de fazer matrícula; sem falar na farinha, tinta, uma meleca!

De repente.... Eu vou fazer matrícula e não tem matéria! Como assim?! Eu já fiz quase tudo, já se passaram quatro anos, dia 30 de agosto é a festa que marca os 200 dias para a formatura, dia 15 de novembro eu tenho que entregar uma monografia, dia 11 de março é a minha colação de grau. Tudo assim, com data para acabar.

Que triste, numa tarde de domingo, uma simples sorveteria com as amigas e alguém diz: "São as nossas últimas férias". Nossa, meus dias de estudante (de Jornalismo, pelo menos) estão contados. E se os meus tempos psicológico e cronológico estiverem desencontrados? E se estiver na hora formal de fechar um ciclo mas eu ainda não me sentir pronta?

Hoje, por exemplo, a professora de psicologia mandou a gente escrever o que é ser jornalista. Pronto, estava instalada a crise existencial (olha meu extremismo aqui de novo! hahahah). Bom foi ver que não fui só eu que tive dúvidas sobre essa pergunta. Tá bom, eu sei o que é ser jornalista. Mas por que eu quis ser uma? Não dava pra ter escolhido uma carreira mais "tradicional" não? Advogada, médica, dentista, até engenheira.

E agora? Agora eu vou quebrar a cabeça pra descobrir como sobreviver nessa minha profissão. Porque mesmo com os percalços, eu ainda acredito ter feito a escolha certa. Ela só é difícil, mas é a certa. O pior é saber que a luta só tá começando. Haja forças!! Tenho certeza que os capítulos e possibilidades da luta ainda me renderão muitos posts... Se esse for o meu foco no blog, por um bom tempo eu não escrevo nada com o título "crise"...

bju pessoas que lêem essas coisas malucas que são mais um desabafo público do que textos lindos e aproveitáveis...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Crise

Ai que crise criativa. Quero escrever no blog, cheia de empolgação com os meus ensaios, mas não encontro o assunto. Que agonia é querer se expressar e ser impedida por sabe-se lá o quê! Será meu subconsciente recalcando meus desejos de escrever sobre certas coisas? Pode ser, hein!

Entrei em contradição com meu último post né?! Cheio de vontade de transbordar pensamentos, idéias, opiniões... Sim. Mas nenhum texto confortaria minhas vontades, o que eu desejo agora. AGORA. Eu quero agora, dá pra entender?

Estou cansada de ter que esperar. De soluções a longo prazo. De me falarem pra ter paciência. Pra ter calma.

Será que a demora pode fazer coisas mais especiais? Será que pode significar que a sua versão vai ser super-ultra-mega-power boa?! Já tentei ser otimista, pensando assim... Já tentei ser despreocupada, simplismente não pensando.

Não sei se já tentei de tudo. Só sei que eu tô cansada, prestes a perder a vontade de tentar.

p.s. 1: Eu daria "zero" para essa redação sem pé nem cabeça. Comecei de um jeito, terminei de outro. Nenhuma coerência, algum sentido.

p.s.2: Que coincidência, tocou agora no meu pc: "Eu perco o chão, eu não acho as PALAVRAS..." Onde será que elas estão?

bjus!